Quando em 1937 o arquitecto Rogério de Azevedo inicia os trabalhos de estudo, restauro e reconstrução do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, este encontrava-se profundamente arruinado, tendo a sua estrutura quase desaparecido ou sido sucessivamente desfigurada.
Usufruindo da carga simbólica de berço da nacionalidade que apresentava a cidade de Guimarães, e numa altura em que se preparavam as Comemorações Centenárias de 1940, o restauro do Paço pretendeu prepará-lo para residência do Presidente da República no Norte do País ao mesmo tempo que se realizava a sua recuperação para fins museológicos.